Quanto tempo se passou! Um mês? É.
Hoje não vou escrever sobre nada muito específico, quero somente atualizar o blog para que ele não fique às moscas e comentar também sobre algumas das minhas últimas leituras que, graças!, foram variadas, rápidas e proveitosas.
Li dois dos três volumes do Scott Pilgrim, após assistir ao filme (trailer). Normalmente indico essa prática em relação a adaptações literárias: primeiro assistir ao filme. Mas, nesse caso, não acho que vá fazer muita diferença. Na maioria dos casos há grandes reclamações na mudança da linguagem, ou no roteiro que cinematograficamente é “reduzido”. Eu, ao contrário, preferi a versão fílmica. Como disse o Mateus, o diretor conseguiu misturar Tv, Quadrinho, Videogame e Cinema. Sensacional!
O início é muito empolgante, mas do meio pro final fica um pouco cansativo. Concordo com a critica da Cinética, é chato assistir uma partida de videogame sem poder participar, rs. Mas na minha opinião isso nem compromete tanto assim...
Por enquanto estou na metade do “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios” do Marçal Aquino - livro também adaptado para o cinema, pelo diretor Beto Brant. Fora isso, estou me empolgando com as programações gratuitas e a mostra de clássicos Lume Filmes do CCBB. Apesar das alterações sem aviso na programação, consegui ver Alice (youtube), do Chabrol e Anjo Embriagado, do Kurosawa.
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Sylvia Kristel em Alice, de Claude Chabrol |
Para quem não sabe, desde o dia 11 do 04 estou morando oficialmente e temporariamente no Rio, enquanto durar minha especialização na UFF (uff, passei! rs).
E por último e não menos importante: poesia! Li o "A teus pés" da Ana Cristina César (leia um poema aqui) e o "Trans" , do poeta paraense Age de Carvalho (meu preferido!) - livro que ganhei de presente dos meus tios João Jorge e Diana.
É minha gente, esse é um texto que escrevo orgulhosa, meio abestalhada e cheia de gabação... mas é que a caboquinha saiu de Belémzinha e chegou na cidade grande com ganância de ler, ver e saber o mundo.
Abraços.
O QUE não quer
dizer nada –
o que
por si
só
já seria
o em-si do assunto
enquanto lavas
teu prato
e vês sentido
nisso.
Age de Carvalho