Há um ano esse personagem fala tanto, mas tanto sobre mim que eu me sinto dentro de um ficcionismo absurdamente poético e impassível de definições.
E isso é tão bom... Gosto de me vestir com a idéia de que esse filme é sobre um "nós" íntimo, fora do alcance e das pertubações do mundo que não nos pertence. Porque se perder traduzindo os sentimentos próprios nos faz construir um mundo paralelo.
E isso é tão bom... Gosto de me vestir com a idéia de que esse filme é sobre um "nós" íntimo, fora do alcance e das pertubações do mundo que não nos pertence. Porque se perder traduzindo os sentimentos próprios nos faz construir um mundo paralelo.
Não!.... Um mundo onipresente naquilo que realmente nos vale: o interior...
Eu sinceramente não faço questão de definir, mesmo que precise, que sinta forte essa necessidade. No fundo eu só queria constatar... e sussurrar ao pé-do-ouvido do mundo que o que grita em mim não são esses murmúrios, é algo que a linguagem verbal não dominna.
É só assim, no momento do cinema: eu ali, vendo, sentindo, observando, "fotografando"... muito indiferente aos sentidos estomacais da vida mundana, banal, cotidiana.
É algo muito além do coração... algo que respira.
A medida do que sinto é conforme eu o interiorizo e trago... e exteriorizo apenas o que não me serve... O que fica, mesmo que seja ruim, jamais será cinza.
Gosto dessa cumplicidade do cinema bordando as minhas cicatrizes, sem progressões... desconsiderando a distância tão próxima e vidente, e se alimentando da proximidade distante e ausente (à vista de outros)...
E o tempo, ah!, ele é delicadamente relativo, e nosso! Dura muito mais que o tempo de vida de um filme.
P.s: uma conversa de Mariana com o enaltecer de seu eu-lírico.
Eu sinceramente não faço questão de definir, mesmo que precise, que sinta forte essa necessidade. No fundo eu só queria constatar... e sussurrar ao pé-do-ouvido do mundo que o que grita em mim não são esses murmúrios, é algo que a linguagem verbal não dominna.
É só assim, no momento do cinema: eu ali, vendo, sentindo, observando, "fotografando"... muito indiferente aos sentidos estomacais da vida mundana, banal, cotidiana.
É algo muito além do coração... algo que respira.
A medida do que sinto é conforme eu o interiorizo e trago... e exteriorizo apenas o que não me serve... O que fica, mesmo que seja ruim, jamais será cinza.
Gosto dessa cumplicidade do cinema bordando as minhas cicatrizes, sem progressões... desconsiderando a distância tão próxima e vidente, e se alimentando da proximidade distante e ausente (à vista de outros)...
E o tempo, ah!, ele é delicadamente relativo, e nosso! Dura muito mais que o tempo de vida de um filme.
P.s: uma conversa de Mariana com o enaltecer de seu eu-lírico.
Texto escrito em 05 de Abril de 2008
Apesar das baboseiras que escrevi e dos sentimentos em 2008 (que hoje são outros), ainda sinto muito esse filme. É como um abraço, ou uma saudade. Valeu, Sofia!